De acordo com a psicologia, a inteligência emocional é a capacidade de reconhecer e gerenciar tanto as próprias emoções quanto as dos outros. Por exemplo, alguém que consegue concluir suas tarefas e alcançar suas metas, mesmo estando triste ou ansioso durante o dia de trabalho, demonstra essa habilidade. Permite que você reconheça, entenda, gerencie e regule as emoções, sendo essa última parte – a regulação – muitas vezes a mais difícil que enfrentamos.

Em resumo, a inteligência emocional é uma competência que ajuda as pessoas a administrar melhor seus sentimentos e a agir de maneira adequada com base neles.

Acontece que na era digital atual, os avanços tecnológicos, como a inteligência artificial e o aprendizado de máquina, têm suprido muitos dos aspectos técnicos. Assim, a demanda se desloca para o desenvolvimento de habilidades comportamentais, conhecidas como soft skills, que devem ser aprimoradas continuamente para enfrentar as situações complexas existentes e as que ainda virão.

Entre essas habilidades, a inteligência emocional é uma das mais importantes e desafiadoras de se desenvolver.

“Estalo, mas como a inteligência emocional funciona e se desenvolve nas empresas?”

A inteligência emocional exerce um impacto direto no ambiente de trabalho. Colaboradores que a possuem se comunicam de maneira mais clara e empática, o que facilita a troca de informações e o trabalho em equipe.

Além disso, líderes com inteligência emocional são mais eficazes em motivar suas equipes e resolver conflitos de forma construtiva. Eles também tomam decisões mais equilibradas, considerando tanto aspectos racionais quanto emocionais.

A resiliência emocional é outra característica crucial, ajudando os colaboradores a enfrentar o estresse e as mudanças constantes, contribuindo para uma melhor qualidade de vida no trabalho. Em geral, a inteligência emocional favorece um ambiente mais colaborativo, produtivo e positivo para todos os envolvidos. Muitos pesquisadores e autores que admiramos e estudamos contribuem muito com esse conhecimento.

Adam Grant é um psicólogo organizacional super conhecido e uma figura chave no mundo do trabalho e da psicologia. Ele sugere que repensemos nossas emoções como um rascunho inicial, que pode ser revisado e aprimorado. Assim, podemos “publicar” a melhor versão de nossas emoções, promovendo uma comunicação mais eficaz e relações mais saudáveis.

Daniel Goleman, psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard, foi muito importante para a difusão do termo em seu seu livro “O Cérebro e a Inteligência Emocional”, com mais de 5 milhões de cópias vendidas no mundo todo. Ele demonstra como achar a chave para a empatia nas relações no ambiente de trabalho através dos seguintes domínios:

1- Autoconsciência: capacidade de reconhecer os próprios sentimentos.

2- Autogestão: capacidade de lidar com as próprias emoções.

3- Consciência social: capacidade de enxergar as situações pela perspectiva dos outros.

4- Gerenciamento de relacionamentos: conjunto de capacidades envolvidas na interação social.

Fica aqui o nosso top 3 de livros para aprender mais sobre inteligência emocional:

1. Agilidade Emocional – Susan David

2. Trabalhando Com a Inteligência Emocional – Daniel Goleman

3. A Coragem de Ser Imperfeito – Brené Brown

Tem mais algum que seria legal compartilhar? Deixe nos comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Graduada em Psicologia pela PUCRS.
Especialização em Psicologia Organizacional pela Fadergs.
Professional Coaching - SLAC - Sociedade Latino Americana de Coaching.
Analista Comportamental DISC Profiler pela Sólides.
Há mais de 16 anos na área Gestão de Pessoas ampliando sua experiência em empresas de varejo, serviço e indústria nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás.

Em sua última experiência corporativa atuou como supervisora no processo de folha de pagamento e desenvolvimento de líderes e equipes.

Facilitadora e palestrante nos temas de Educação Corporativa, comunicação e feedback, ensino e aprendizagem e gestão do conhecimento.