Como pautas de mundo corporativo, dos colaboradores e das lideranças…. Quão importante é falar do Dia Internacional da Mulher?

Fazer parte de uma instituição dentro de um contexto, tendo oportunidade de ter este tipo de conversa, se colocando à disposição para conscientizar e ouvir, sempre estará contribuindo. Acreditamos que nosso trabalho sempre consegue tocar alguém, porque infelizmente, a violência de gênero está muito mais próxima do que a gente imagina.

A violência contra a mulher é um problema estrutural, presente em todas as camadas da sociedade. Qual o impacto da violência de gênero, as formas de acolhimento disponíveis e a responsabilidade social de todos na luta contra essa realidade?

A seguir, destacamos principais pontos para iniciar a reflexão de uma data tão relevante quanto a que está por vir: 8 de março – Dia Internacional da Mulher.


📌 O Que é Violência de Gênero?

A violência de gênero acontece quando uma mulher sofre agressões simplesmente por ser mulher. Essa violência pode ocorrer de várias formas:

Violência doméstica– Dentro de uma relação afetiva ou familiar.

Violência patrimonial– Controle dos recursos financeiros e bens da vítima.

Violência psicológica– Humilhações, chantagens, ameaças e manipulação emocional.

Violência sexual– Estupro, assédio e qualquer ato sexual forçado.

Violência institucional – Ocorre quando instituições falham em proteger as vítimas ou perpetuam desigualdades de gênero.

❗ Importante: Muitas mulheres demoram a identificar que estão sofrendo violência, pois a agressão pode não ser física, mas emocional ou financeira.


📌 A Rede de Apoio e os Serviços Disponíveis

Uma das principais barreiras para as vítimas é o medo e a desinformação sobre como buscar ajuda.

🔹 Canais de denúncia e acolhimento:

  • Central de Atendimento à Mulher – 180 (nacional, gratuito e sigiloso).
  • 190 – Polícia Militar (para emergências).
  • Delegacias Especializadas da Mulher (foco em atendimento diferenciado).
  • Centros de Referência da Mulher (oferecem apoio psicológico e jurídico).
  • CRAS e CREAS (órgãos de assistência social).
  • Hospitais e unidades de saúde (obrigação de notificar casos de violência).

📌 Dado alarmante: No Rio Grande do Sul, existem 497 municípios, mas apenas 23 centros de referência para mulheres em situação de violência. Isso significa que muitas vítimas não têm acesso imediato ao acolhimento necessário.


📌 O Papel do Medo e da Dependência Emocional

A dependência emocional e financeira faz com que muitas vítimas permaneçam em relacionamentos abusivos por anos.

Mito:“Se a mulher não denuncia, é porque gosta de sofrer.”

Realidade: Muitas não denunciam por medo de retaliação, falta de apoio ou dependência financeira.

O caso da Maria da Penha, que inspirou a criação da Lei nº 11.340/2006, é um exemplo claro: após sofrer violência por anos, ela só conseguiu justiça depois de um longo processo jurídico.


📌 Como Podemos Ajudar?

A luta contra a violência de gênero não é só das vítimas, mas de toda a sociedade. Algumas formas de apoio incluem:

Escutar sem julgar – Muitas mulheres precisam de um espaço seguro antes de tomarem qualquer decisão.

Orientar sobre os serviços disponíveis– Se uma amiga ou colega de trabalho mencionar um possível abuso, informe sobre os canais de ajuda.

Denunciar quando necessário – Se ouvir gritos ou presenciar uma agressão, ligue para 190.

Sensibilizar empresas e RHs – A violência doméstica afeta o ambiente de trabalho. É essencial que empresas promovam diálogos sobre o tema e ofereçam suporte.

📌 Exemplo prático: Campanhas como a “Máscara Roxa”, em que mulheres podem pedir ajuda discretamente em farmácias, são alternativas inovadoras para proteção.


📌 Conclusão: O Caminho Para a Mudança

A violência contra a mulher não é um problema individual, mas um reflexo de uma sociedade que normaliza desigualdades.

Precisamos falar sobre isso– O silêncio perpetua a violência.

Precisamos educar as novas gerações– A mudança começa com a criação de relações saudáveis.

Precisamos exigir políticas públicas mais eficazes – Mais investimentos em centros de acolhimento e treinamento de profissionais são essenciais.

💡 “Não é sobre um caso isolado, é sobre uma realidade estrutural que precisa ser transformada. E a mudança começa com a informação e a ação.”

Se você ou alguém que conhece está sofrendo violência, busque ajuda. Não está sozinha! 🚺💜

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Graduada em Psicologia pela PUCRS.
Especialização em Psicologia Organizacional pela Fadergs.
Professional Coaching - SLAC - Sociedade Latino Americana de Coaching.
Analista Comportamental DISC Profiler pela Sólides.
Há mais de 16 anos na área Gestão de Pessoas ampliando sua experiência em empresas de varejo, serviço e indústria nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás.

Em sua última experiência corporativa atuou como supervisora no processo de folha de pagamento e desenvolvimento de líderes e equipes.

Facilitadora e palestrante nos temas de Educação Corporativa, comunicação e feedback, ensino e aprendizagem e gestão do conhecimento.