É preciso ter disposição de tomar a frente, de fazer acontecer, de mobilizar pessoas em torno de objetivos comuns quando se é líder. Estudos em gestão apontam que líderes com autenticidade inspiradora conseguem subir os níveis de engajamento e desempenho da equipa em cerca de 20–25%.

Autenticidade e vínculo humano: a base da liderança inspiradora

A consistência entre valores e ações é fundamental. Pesquisadores mostraram que lideranças autênticas promovem confiança afetiva e cognitiva, que fortalecem comportamentos positivos da equipe. A credibilidade nasce do exemplo. Segundo a Forbes, apenas 23% dos colaboradores confiam totalmente nos líderes — um alerta claro para a importância da liderança autêntica. Líderes corajosos — capazes de tomar decisões difíceis e agir com integridade — promovem ambientes mais inovadores, onde a segurança psicológica incentiva tomadas de risco moderadas e ideias criativas.

Colaboradores mais jovens, especialmente da Geração Z, buscam feedback contínuo e imediato. Empresas que adotaram check-ins quinzenais ou mensais viram maiores taxas de retenção e impulso de performance. Eles consideram os reviews anuais “engajantes e pouco autênticos”. Experiências como Carve Communications, Interdependence e Protekt mostram que esse modelo de feedback gera maior confiança, inovação, engajamento e clareza. E um estudo de 2023 revelou que feedback positivo imediato melhora o desempenho, enquanto feedback tardio não gera impacto .

Cultura de contenção vs. excelência: o papel do líder na transformação

Em muitas organizações, a cultura de contenção — lidar com crises à medida que surgem — pode levar a burnout, queda de engajamento e perda de performance. Pesquisas mostram que ambientes com alta participação e envolvimento da equipe têm performance até 47% superiores .

Já a cultura de excelência, apoiada em processos estruturados e autonomia, permite que o time seja capaz de parar “a linha de produção” com segurança, um indicador de maturidade operacional e confiança no sistema.

Paixão por pessoas: o pré-requisito inegociável

É consenso: liderar começa por cuidar. Líderes demonstram paixão por gente quando fazem feedback honesto, reservam tempo de qualidade e atuam como multiplicadores de oportunidades. Isso se reflete em aumento de bem-estar, engajamento e menor rotatividade — fatores diretamente conectados ao sucesso organizacional .

Conclusão: protagonismo e humanidade no centro da liderança

Ser líder é assumir o protagonismo com consciência, coragem, empatia e paixão genuína pelas pessoas. Não se trata de extrair resultados a qualquer custo, mas de construir cultura, de inspirar e de ver o time crescer — sabendo que o maior legado é quando aqueles que passaram pelo teu caminho brilham por mérito próprio.

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Graduada em Psicologia pela PUCRS.
Especialização em Psicologia Organizacional pela Fadergs.
Professional Coaching - SLAC - Sociedade Latino Americana de Coaching.
Analista Comportamental DISC Profiler pela Sólides.
Há mais de 16 anos na área Gestão de Pessoas ampliando sua experiência em empresas de varejo, serviço e indústria nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás.

Em sua última experiência corporativa atuou como supervisora no processo de folha de pagamento e desenvolvimento de líderes e equipes.

Facilitadora e palestrante nos temas de Educação Corporativa, comunicação e feedback, ensino e aprendizagem e gestão do conhecimento.