Hoje é Dia do PROFISSIONAL DE RH – diretamente ligada ao reconhecimento do papel fundamental que esses profissionais desempenham no sucesso das organizações e no bem-estar dos colaboradores. A primeira celebração oficial ocorreu em 3 de junho de 1976, com a fundação da WFPMA. Por isso, queremos trazer algumas reflexões importantes de um lugar que nós três – Ale, Cecília e Liane – construímos nossas carreiras e apoiamos e buscamos empoderar todo parceiro e colega da área – T&D e seus desafios!
Cada vez mais, o papel do RH se distancia de funções meramente operacionais para assumir uma posição estratégica dentro das organizações. O caminho até áreas como Treinamento e Desenvolvimento (T&D)nem sempre é linear — e essa não linearidade tem se revelado um dos maiores trunfos do setor.
Atualmente, vemos cada vez mais muitos profissionais chegarem ao RH oriundos de outras áreas, como vendas, liderança ou educação. Esses percursos trazem uma bagagem rica em comunicação, empatia e visão de negócio — competências essenciais para quem deseja impactar positivamente a cultura organizacional.
Ao assumir posições voltadas ao desenvolvimento de pessoas, surgem desafios complexos: construir trilhas de aprendizagem que atendam a diferentes níveis hierárquicos, culturas, histórias de vida e experiências prévias. Desenvolver gestores experientes e, ao mesmo tempo, formar novos líderes, exige sensibilidade, planejamento e adaptação.
Uma percepção recorrente nesse cenário é o erro de buscar o “profissional ideal”, pronto e completo. Em vez disso, o RH contemporâneo entende que a formação contínua e o alinhamento com os valores da empresa são mais importantes que um currículo perfeito. A pergunta-chave passa a ser: O que podemos desenvolver juntos?
Outro ponto essencial é repensar o conceito de investimento em capacitação. O desenvolvimento interno não depende exclusivamente de grandes orçamentos. Valorização do conhecimento interno, partilha entre áreas, pequenas ações de integração e engajamento — tudo isso gera impacto. Muitas vezes, o aprendizado mais eficaz surge da troca entre colegas ou da imersão real no processo de trabalho.
Há quem tenha redescoberto o prazer de estudar já na vida adulta, depois de experiências desafiadoras com o ensino tradicional. E é justamente essa reconexão com o aprender que transforma a maneira como se pensa o T&D: agora não como uma obrigação, mas como um motor de crescimento pessoal e profissional. Quando há espaço para criar e testar, o desenvolvimento se torna parte do dia a dia.
RHs enxutos, muitas vezes formados por apenas uma ou duas pessoas, enfrentam a difícil missão de conciliar demandas administrativas com ações estratégicas. Ainda assim, é possível — e necessário — inserir o olhar de T&D na rotina. É isso que transforma o RH num verdadeiro multiplicador de cultura e conhecimento.
A atuação em T&D começa quando se entende que não se vende o que não se conhece — e não se forma quem não se compreende. Com esse princípio, até as ações mais simples ganham propósito: integrar novos colaboradores, explicar os produtos com clareza, desenvolver a escuta ativa entre líderes. É nesse movimento que o RH planta as sementes do futuro.
Parabéns a todos os profissionais que fazem isso todos os dias!!