Março é o mês da mulher, uma ocasião crucial, porém muitas vezes subestimada. É frequente nos depararmos com a realidade das mulheres sem compreender totalmente seu contexto. Como mulheres nós mesmas, enfrentamos desafios para discutir questões relacionadas ao nosso gênero, muitas vezes cientes de nossos próprios privilégios. Por isso, quando vemos uma mulher abordando esses temas, sentimos admiração.

Ao longo do tempo, temos estudado e nos aprofundado nesse assunto, especialmente porque realizamos palestras sobre o tema. Falamos sobre autoconhecimento, reconhecendo que entender quem somos como mulheres na sociedade é fundamental. A sororidade é um conceito que merece ser explorado e compreendido. Com mais informação e conhecimento, percebemos o impacto profundo que nossas ações e atitudes podem ter.

Muitas vezes, ao ler e ouvir histórias, descobrimos que inadvertidamente contribuímos para uma sociedade que desvaloriza as mulheres, perpetuando rivalidades em vez de apoio mútuo. Isso pode ser uma revelação desconcertante, confrontando a imagem que temos de nós mesmas. Portanto, é crucial entender que a sororidade vai além da mera ausência de rivalidade; trata-se de uma união solidária, uma irmandade entre mulheres.

 

A palavra “soror” deriva do latim, significando “irmã”. Essa ideia de irmandade é central para a sororidade, onde mulheres deixam de ser rivais para se apoiarem mutuamente. É essencial questionar nossos próprios pensamentos e crenças, conscientes de sua tendência natural.

Quando nos pegamos pensando ou dizendo coisas como “É coisa de mulher!” ou “Ela não se cuidou!“, é hora de fazer uma autoavaliação. Praticar a sororidade significa estar disposto a apoiar outras mulheres em vez de julgá-las, independentemente de suas escolhas ou ações.

A sororidade tem suas raízes no movimento feminista, mas muitas vezes é mal compreendida e até mesmo desqualificada. No entanto, é através da educação, da exposição de situações e do fortalecimento da voz feminina que essa transformação cultural pode ocorrer. Por mais desafiador que seja, é urgente adotarmos uma posição mais desenvolvida e firme em relação à sororidade. Cada pequeno gesto ou movimento em direção à união das mulheres é um passo significativo na busca por uma sociedade mais igualitária e justa para todas.

 

Leve para sua organização essa consciência e promova espaço para a sororidade acontecer! Conte com a Estalo.

Graduada em Psicologia pela PUCRS.
Especialização em Psicologia Organizacional pela Fadergs.
Professional Coaching - SLAC - Sociedade Latino Americana de Coaching.
Analista Comportamental DISC Profiler pela Sólides.
Há mais de 16 anos na área Gestão de Pessoas ampliando sua experiência em empresas de varejo, serviço e indústria nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás.

Em sua última experiência corporativa atuou como supervisora no processo de folha de pagamento e desenvolvimento de líderes e equipes.

Facilitadora e palestrante nos temas de Educação Corporativa, comunicação e feedback, ensino e aprendizagem e gestão do conhecimento.