Você já se questionou sobre o que exatamente é empatia? E como podemos praticá-la no nosso cotidiano?
Costumamos simplificar o conceito de empatia à ideia de colocar-se no lugar do outro. Porém, frequentemente nos perguntamos como de fato podemos praticar esse conceito.
Vivemos em uma sociedade cada vez mais voltada para si, muito individualista, focada em questões particulares e na satisfação individual. Nesse contexto, a prática da empatia tende a se perder, pois vai muito além de apenas se colocar no lugar do outro. Para ser verdadeiramente empático, precisamos considerar três critérios fundamentaisnas pessoas com quem nos relacionamos:
- sua individualidade;
- sua perspectiva;
- sua humanidade.
Isso implica agir, decidir e se comportar levando em conta as perspectivas, necessidades, desejos e preferências da outra pessoa.
Existe um fenômeno chamado “efeito holofote”, que nos faz acreditar que apenas nossa realidade importa, ignorando o que acontece ao nosso redor. Para sermos empáticos de verdade, precisamos superar esse efeito e ampliar nossa visão para além do nosso próprio mundo.
Tipos de empatia
Existem dois tipos de empatia: a empatia contagiosa, que ocorre de forma natural e fluida em interações rápidas, e a empatia cognitiva, que demanda esforço e reflexão, mas que também pode ser desenvolvida. É importante entender que não conseguimos ser empáticos o tempo todo, nem com todos. Isso nos liberta de certa forma, pois nos permite escolher quando exercer a empatia.
E lembre-se, empatia é uma habilidade que precisa ser praticada diariamente. Não basta ser empático uma vez e achar que isso basta.
Temos mais facilidade em ser empáticos com as pessoas próximas a nós, como familiares e amigos, mas é crucial manter uma mente curiosa para ampliar nossa capacidade empática. Afinal, quando nos interessamos pelo outro tem a oferecer, nossa empatia se expande.
Por fim, destacamos três equívocos comuns sobre empatia:
- Aconselhar o outro não é empatia – é impor nossos filtros e opiniões.
- Competir por sofrimento não é empatia – cada experiência é única e não deve ser comparada.
- Concordar totalmente com o que o outro diz não é necessário ser empático – podemos escutar, sem precisar concordar.
Espero que essa reflexão da Estalo te ajude a desenvolver nossa capacidade de empatia!